Comunicar é preciso

*Por Andrea M. Bathaus

A política nacional de inclusão vem discutindo o avanço no reconhecimento das diferenças individuais e a aceitação de novas formas de comunicação, concedendo ao indivíduo com deficiência o lugar que lhes corresponde em todos os espaços. Aceitar as diferenças e planejar programas de intervenção direcionados à especificidade de cada pessoa com deficiência é auxiliar nas ações para a inclusão.

Comunicação Suplementar Alternativa

A fala é o ato motor que expressa a linguagem. É um processo complexo que envolve o sistema muscular para a produção da fala, temos que ter o sistema neurológico e muscular íntegros para que a fala possa ser produzida de maneira correta. Mediante a ausência de integridade destes sistemas a CSA (comunicação suplementar alternativa) surgiu com o objetivo de participar dos programas de intervenção.

A CSA é definida como uma área de atuação clínica, destinada à pessoas sem fala ou defasagem da sua comunicação, que objetiva compensar temporária ou permanentemente dificuldades de indivíduos com desordens severas de expressão.

Com o desenvolvimento da área, seu uso estendeu-se às pessoas com outros quadros clínicos (deficiência intelectual, autismo, entre outros), além da paralisia cerebral em que as alterações de comunicação estão presentes.

Objetivo da Comunicação Suplementar Alternativa:

  • Garantir á seus usuários a comunicação para participar de uma vida social;
  • Favorecer a estimulação ao aumento do vocabulário;
  • Favorecer o desenvolvimento linguístico/cognitivo.

Como a tecnologia pode ser aliada ao desenvolvimento?

Para muitos pais e responsáveis, estimular o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down parece ser uma tarefa complexa e cheia de obstáculos, no entanto, os sistemas de comunicação alternativa surgiram para beneficiar a comunicação e estimular a linguagem desta população.

 

*Andrea M. Bathaus é Fonoaudióloga (CRFa8441/SP)

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